Um grupo composto por empresários, lobistas, servidores públicos e políticos forma o que é conhecido como a "máfia das UPAs e OS", controlada por figuras influentes que financiam campanhas e conquistam prefeitos para seus esquemas.
Conforme noticiado pela **Revista Ceará**, essa organização criminosa manipula contratos relacionados às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para favorecer Organizações Sociais (OSs). O esquema abrange prefeituras de grandes capitais do Brasil e opera com a colaboração de servidores públicos estrategicamente posicionados dentro dessas administrações municipais.
Segundo os investigadores, o grupo também estende suas atividades para setores como limpeza urbana e coleta de resíduos hospitalares. Com o aval de prefeitos, eles fraudam licitações, escolhendo previamente as empresas vencedoras e garantindo que seus aliados sejam beneficiados.
A organização tem uma estrutura hierárquica clara. Empresários e lobistas corrompem servidores públicos oferecendo propinas generosas e financiando campanhas políticas. Em troca, asseguram controle sobre a gestão das UPAs nas cidades envolvidas.
Após estabelecer o esquema, os custos são inflados por meio de notas fiscais falsas. Esse superfaturamento serve para alimentar outras operações fraudulentas, incluindo ações futuras envolvendo prefeitos.